segunda-feira, outubro 30, 2006

Jorge Palma

Um dia ele há-de aparecer. Como um relâmpago, mas sem luz... não sei explicar.
Vai ser uma daquelas pessoas que, sem sabermos exactamente porquê, nos despertam a atenção logo no primeiro momento. Correcção: eu não sei bem porquê, mas há quem saiba.
Os cientistas dizem que é uma espécie de química, enquanto os místicos garantem que as duas almas se reconhecem e que tudo já estava escrito.
Os românticos chamam-lhe amor à primeira vista.
Os pragmáticos, como pragmáticos que são, acreditam na pura e simples atracção física ou tensão sexual, com prazo de validade, geralmente curto.
Uma rua apinhada de gente, num dia de chuva. Cruzam-se e trocam olhares, enquanto os outros à volta deixam de existir. O momento é perfeito, como nem tudo nos dias seguintes será. Mas o que contou foi aquele instante.

8 da manhã, o despertador toca, acordo e penso: a culpa disto tudo é da indústria cinematográfica. Já no carro, o cd do costume:
Se eu fosse crítico de arte havia de declarar-te obra prima à escala mundial.
Mas eu não passo dum homem vulgar
que tem a sorte de saborear
esse teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar...

Posso continuar à espera. Mas não te atrases...

2 Comments:

Blogger Deeper said...

Como palmaníaca que também sou vou ficar atenta à agenda. As letras dele irão continuar a aparecer no meu blog.
Obrigada pelo contacto e pelo comentário.

2:59 da tarde  
Blogger anDrEIA said...

Saber esperar tb é uma grande virtude... e será que a espera vale a pena!?!?!

11:12 da tarde  

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