sexta-feira, dezembro 15, 2006


Dizem que as sementes daquilo que havemos de realizar se encontram todas já dentro de nós, mas sempre me pareceu que, naqueles que troçam da vida, as sementes se encontram cobertas de melhor terra e de uma percentagem mais alta de adubo.

Ernest Hemingway- Paris é uma Festa.
Porque ler os clássicos é sempre um prazer e porque eu acredito que as coisas verdadeiramente importantes acontecem apenas no momento em que têm que acontecer. Não é fatalismo nem descrença nos nossos actos, é antes uma visão mais descontraída da vida, que eu estou a tentar adoptar.
Planos ou resoluções para 2007: tornar-me uma pessoa menos complicada e mais zen. Por favor, não me enviem listas com nomes de pessoas que agradecem a intenção! Eu já conheço algumas.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aqui discordamos profundamente. Eu recuso-me a entregar a minha vida ao destino (o que quer que isso seja).

Tenho de sentir que tenho controlo sobre a minha vida e não quero delegar responsabilidades em nada ou ninguém.

O que nos distingue uns dos outros é aquilo que fazemos e não aquilo que deixamos de fazer.

Admito que que possa ser, ou parecer, arrogância de quem ainda não bateu, suficientes vezes, com a cabeça na parede.

Mas, e se não for?

As grandes vidas são intensas e sofridas. ;)

10:35 da tarde  
Blogger Deeper said...

Engraçado que quando discordas por escrito não me assusto tanto. Deve ser por não ter que te ouvir dizer, com um tom de voz alterado: "porque é que pensas assim?, porque é que não lhe ensinas tu?, porque é que não...".
Às vezes pareces tão zangado que consigo perder o raciocínio e calar-me! E olha que não é fácil. Como hoje não te estou o ouvir tive tempo para pensar no que ía responder: eu também não entrego a vida ao destino, penso é que há coisas que devem ser vividas por nos fazerem bem e serem intensas. Se os momentos em que isto não acontece começam a ser maioritários não vale a pena insistirmos, sob pena de não guardarmos só o que é bom de guardar, como canta Mafalda Veiga. Mas isso é uma outra história, que não se resume num post, nem sequer num blog.

1:20 da tarde  

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