terça-feira, maio 15, 2007

O egoísmo e a indiferença da ex-mulher magoavam-no profundamente. Como podia ter desperdiçado tanto amor, sem voltar a olhar para trás? Como podia tê-lo esquecido assim, sem deixar um aviso, um sinal de regresso aos seus braços? Nada superava aquela dor, nada podia preencher a casa enorme e o espaço vazio causado pela saída duma pessoa calculista, sem escrúpulos, indecente. Nos braços de outro que nunca a amaria como ele amou... Que nunca lhe saberia dar o devido valor.
Sim, ela era egoísta, fria, indiferente ao seu sofrimento.
Mas era perfeita!

3 Comments:

Blogger Catwoman said...

A perfeição é mtas vezes uma junção de muitas imperfeições...e por mto que alguém pareça "perfeito" para nós, com todas as qualidades, na realidade queremos o imperfeito, o q nos faz sofrer e é mais difícil. E é o que melhor nos assenta, o bom e o tranquilo parece não resultar.Talvez seja gosto pelo desafio, talvez seja masoquismo...eu gosto de arestas, como diria a Angelina Jolie " i like something raw"

8:22 da tarde  
Blogger anDrEIA said...

Perfeição... Perfeição... Não existe para ninguém.. Falta-nos sempre algo... Queremos sempre mais :) Faz parte da condição humana!

10:52 da tarde  
Blogger Reflexo said...

Do meu ponto de vista a perfeição não existe, embora muitos de nos tentem procura-la.
Pode ter muitos sinónimos e muitas formas, depende em muito de nós e do que procuramos nos outros.
De realçar, que desaprender a amar é um processo duro e muito lento, mas ajuda em muito adjectivos colocados no texto...egoista, calculista, sem escrúpulos...enfim!

4:59 da tarde  

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