"Lançamos o barco, sonhamos a viagem: quem viaja é sempre o mar."
dito do avô Celestino, Mia Couto
Um amigo disse-me, um dia, que eu tinha uma missão, apesar de não a conseguir identificar. No mesmo dia li, por acaso, esta frase num livro: "El talento se educa en la calma, y el caracter en la tempestad". E hoje, passados meses, voltei a recordar tudo isto.
Quando era miúda adorava aquela música que dizia "eles não sabem que o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer...". A razão de estar a escrever estas coisas ainda me é desconhecida. Hoje estou extraordinariamente nostálgica, com saudades de muitas coisas boas da vida.
Quanto aos sonhos, será que devemos fazer deles os nossos objectivos? Ou viver com os pés mais acentes na terra, com segurança e pragmatismo? Provavelmente a segunda hipótese é a mais segura. Mas faço parte de um largo grupo de seres humanos que se recusam a aceitar regras por serem lógicas, ou a comportarem-se de determinada forma por ser a mais convencional. A normalidade aborrece-me, mas admito que daria muito menos trabalho.
Num blog sobre as coisas boas da vida, este post deve parecer um pouco cinzento. Mas não é.
A saudade é das melhores coisas da vida. Deve ser por isso que só em português se conhece o seu verdadeiro significado. É a imaginação que viaja. Um momento intenso recriado na nossa memória, novamente vivido até à exaustão, com tudo o que de bom sentimos nesses instantes. É uma coisa má, triste? De maneira nenhuma! Não tenho saudades das coisas vulgares, que passaram sem deixar marca. Tenho saudades daquilo que vivi intensamente, e que gostava de repetir.
dito do avô Celestino, Mia Couto
Um amigo disse-me, um dia, que eu tinha uma missão, apesar de não a conseguir identificar. No mesmo dia li, por acaso, esta frase num livro: "El talento se educa en la calma, y el caracter en la tempestad". E hoje, passados meses, voltei a recordar tudo isto.
Quando era miúda adorava aquela música que dizia "eles não sabem que o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer...". A razão de estar a escrever estas coisas ainda me é desconhecida. Hoje estou extraordinariamente nostálgica, com saudades de muitas coisas boas da vida.
Quanto aos sonhos, será que devemos fazer deles os nossos objectivos? Ou viver com os pés mais acentes na terra, com segurança e pragmatismo? Provavelmente a segunda hipótese é a mais segura. Mas faço parte de um largo grupo de seres humanos que se recusam a aceitar regras por serem lógicas, ou a comportarem-se de determinada forma por ser a mais convencional. A normalidade aborrece-me, mas admito que daria muito menos trabalho.
Num blog sobre as coisas boas da vida, este post deve parecer um pouco cinzento. Mas não é.
A saudade é das melhores coisas da vida. Deve ser por isso que só em português se conhece o seu verdadeiro significado. É a imaginação que viaja. Um momento intenso recriado na nossa memória, novamente vivido até à exaustão, com tudo o que de bom sentimos nesses instantes. É uma coisa má, triste? De maneira nenhuma! Não tenho saudades das coisas vulgares, que passaram sem deixar marca. Tenho saudades daquilo que vivi intensamente, e que gostava de repetir.