terça-feira, junho 19, 2007

Obrigada

Estrela Viva, Pedro Leitão




Voltar a casa faz-me sempre sentir uma pessoa mais completa.

Estar convosco é purificante, e parece sempre destinado a acontecer.

Num dia emotivo como o de ontem as pessoas mais especiais fizeram questão de estar presentes. Absorvi todas as palavras, todos os olhares, todos os gestos. Apesar disso, o nervosismo não me deixou agradecer da melhor forma.

Aproveito esta ocasião. Não vos amo desinteressadamente. Preciso de vocês como duma fonte inesgotável de energia, sabedoria e amor, que espero sempre retribuir.

Fazem parte de mim...


segunda-feira, junho 18, 2007



Aniversário do Coisas Boas da Vida.
Um ano e 100 posts depois apetece-me partilhar o momento com os leitores deste blog (os mais assíduos, os esporádicos e os que passaram por aqui alguma vez).
Um ano e 100 posts depois vocês continuam a ser uma coisa muito boa da minha vida, como uma lareira acesa no Inverno, um chocolate quente ou um beijo no ombro.
Obrigada pelos comentários, pelo apoio, pelas discussões. Este continuará a ser um espaço zen, romântico, idílico, reivindicativo ou insubordinado, de alguém que não cruza os braços à espera da felicidade. Recuso o sofrimento inútil e tento enfrentar a vida com optimismo, afinal de contas vocês fazem parte dela e, por isso mesmo, sou uma pessoa de sorte.
Um beijo enorme para todos
Deeper

quarta-feira, junho 06, 2007

Assinem, por favor!



Aos meus queridos e estimados leitores (sim, é para vos pedir um favor) peço que assinem a petição "Lisboa feita para todos". Em tempo de campanha eleitoral gostava que este assunto assumisse particular relevância.
Lisboa não é a minha cidade natal mas, aos poucos e em diferentes fases da vida, fui sendo adoptada por ela. Assim, gostaria que os inúmeros problemas de acessibilidade, para pessoas com mobilidade reduzida, começarem a ser resolvidos.
Se para alguns de nós ir ao cinema, ao teatro, a um museu ou restaurante é um programa comum, que pode ser marcado cinco minutos antes da hora, o mesmo não acontece com outras pessoas.
No entanto, se a violação dos direitos humanos dos que nos são próximos não é o suficiente para nos chocar, por estarmos demasiado preocupados com o nosso umbigo, devíamos ainda pensar que os direitos deles poderão um dia vir a ser os nossos.

http://www.petitiononline.com/511abc/petition.html

An Inconvenient Truth


"It is difficult to get a man to understand something when his salary depends on his not understanding it" - Upton Sinclair

5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente. O Centro Comercial Amoreiras promoveu uma acção socialmente responsável e assinalou o dia passando o documentário de Al Gore "Uma Verdade Inconveniente" a um preço convidativo (1,5 euro numa das salas vips).
O peso na consciência é inevitável. Apesar de saber que pouco podemos fazer para obrigar os Estados Unidos e a Austrália a assinar o Protocolo de Quioto, há sempre iniciativas que podemos tomar, salvaguardando o futuro dos nossos filhos. Reciclar, utilizar transportes públicos e lâmpadas ecológicas, poupar água e eleger líderes conscientes da gravidade deste problema são algumas delas. As estações do ano já não existem e o aquecimento global do planeta é uma realidade impossível de negar, mesmo pelos mais inconscientes.

terça-feira, junho 05, 2007

Jogos de Infidelidade


Dois casais em plena crise matrimonial são o mote da história. Pouco original, mas ideal para uma tarde de domingo, ou para qualquer outra hora em que apeteça ir ao cinema e não levar com um filme super interessante, com um enredo todo elaborado e uns actores profundos, divinizados pela crítica.

Gostei e recomendo. Os actores são bons, e não me estou apenas a referir ao facto do David Duchovny ser bom todos os dias, até porque as duas actrizes femininas também estão muito bem. A Julianne Moore mantém o ar distante e misterioso que a caracteriza, típico daquelas pessoas a quem costumam dizer "nunca sei muito bem o que é que estás a pensar, pareces sempre tão serena, e de repente descobrimos que há um turbilhão de emoções aí dentro". (Onde é que eu já ouvi isto?). Maggie Gyllenhall para mim continua a ser a irmã gémea da Kirsten Dunst. Não fosse a Cris e eu estaria para aqui toda baralhada! Felizmente o Coisas Boas da Vida tem leitores assíduos e informados.
De volta ao filme: apesar dos diálogos não serem brilhantes oferecem-nos um sentido de humor que nos faz sentir bem. And if it makes you happy it can't be that bad, já cantava Sheryl Crow numa musiquinha do meu tempo. Eu diria antes If it makes you happy it can only be good.
É o filme ideal para quem tem dúvidas acerca da possiblidade de manter relações estáveis no século XXI. Numa época em que os casamentos são apresentados numa balança que tende muito mais para o lado das desvantagens, torna-se evidente reinventar novas formas de amar. Gostei sobretudo do final, num registo que tranquiliza os que, como eu, descaem perigosamente para o cepticismo (até porque estar a descair não significa obrigatoriamente estatelar-se ao comprido):
I am a Father.

I am a Husband.

And I am in love.

With you!